Como foi noticiado recentemente, o IRB fez um acordo em 20 de abril de 2023 com o United States Justice Department, denominado Non-Prosecution Agreement (NPA), tendo por objeto principal a informação inverídica de que o Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett, integraria a base acionária da companhia, divulgadas, em território americano, entre fevereiro e março de 2020.
A companhia disponibilizará o montante de US$ 5 milhões a título de compensação. “O acordo não prevê o pagamento de qualquer multa pecuniária e/ou o desembolso de outros valores com relação aos fatos em exame”, diz o comunicado.
No auge das polêmicas sobre inconsistências no balanço reveladas pela gestora Squadra, em fevereiro de 2020, começou a circular a informação de que a Berkshire Hathaway, holding de investimentos do megainvestidor Warren Buffett, teria aproveitado a baixa para ampliar uma participação na empresa. A ação chegou a subir forte em meio às notícias.
Poucos dias depois, no início de março, no entanto, a empresa de Buffett negou a informação, afirmando que “a Berkshire Hathaway não é atualmente acionista do IRB, nunca foi uma acionista do IRB e não tem intenção de ser acionista do IRB”
(fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/irb-irbr3-faz-acordo-nos-eua-e-pagara-valor-de-us-5-milhoes-por-informacao-falsa-sobre-berkshire-hathaway/).
Ótimo para o IRB finalizar este problema em território americano e parabéns a atual diretoria. Mas e o principal causador desta catástrofe, POR ONDE ANDA?
O ex-CEO do IRB, quando não está andando em seu iate em Angra ou passeando em um dos seus milionários carros importados, tem sido visto circulando em São Paulo com sua filha, Daniele Cardoso.
Mas POR QUE?
José Carlos Cardoso montou um luxuoso e suntuoso escritório para Daniele Cardoso (https://azcardoso.com.br/), nos Jardins, em São Paulo, bairro dos mais valorizados na capital paulista. O que apuramos é que a Polícia Federal, responsável pelos inquéritos envolvendo o ex-CEO que derreteu as ações do IRB, está investigando agora não apenas José Carlos Cardoso, mas também sua filha, Daniele Cardoso. Ambos são alvo de investigação, mas agora é de LAVAGEM DE DINHEIRO.
Foi próprio IRB que, inicialmente, apresentou uma representação contra José Carlos Cardoso, não apenas na CVM, mas também no Ministério Público e a Polícia Federal (https://www.infomoney.com.br/mercados/irb-apresenta-representacao-criminal-ao-ministeriopublico-por-irregularidades-contabeis-da-companhia/)
A CVM já proibiu José Carlos Cardoso de atuar em empresas de capital aberto e esta reportagem teve acesso a três depoimentos dados nos inquéritos 2020.0043250-SR/PF/RJ, 2020.0067522-SR/PF/RJ e 2020.0079789-SR/PF/RJ, e pôde constatar que a Polícia Federal já obteve as informações necessárias para mais essa acusação contra José Carlos Cardoso e, agora, também sua filha Daniele Cardoso.
Seu trabalho nestes dias São Paulo, quando não está passeando em sua mega lancha em Angra, tem sido visitar seguradores e resseguradores, os que ainda o recebem,
para pedir trabalho para Daniele Cardoso, além de gerir o escritório para a filha, se envolvendo desde a escolha do projeto de arquitetura até na empresa que assessora Daniele no RH do escritório.
De acordo com a investigação da Polícia Federal, com o novo negócio, a ideia da família é que o movimento financeiro do escritório permita que José Carlos Cardoso passe sua fortuna, agora em dinheiro, para Daniele Cardoso, enquanto os acionistas do IRB continuam a pagar caro pela administração fracassada do ex-CEO.
A OAB tem sido pressionado para se adequar a legislação da lavagem de dinheiro, como informou o site UOL (Em meio a resistência, advogados devem debater em 2021
mecanismos antilavagem – 04/01/2021 – Poder – Folha (uol.com.br)) e o caso do ex-CEO
do IRB José Carlos Cardoso e sua filha Daniele Cardoso coloca ainda mais pressão na Ordem do Advogados do Brasil.
A Polícia Federal já tem data para ouvir José Carlos Cardoso e Daniele Cardoso por mais este crime.
(Fonte: Assessoria de Imprensa – IRB Brasil Re – Thomas Jones)
