Competições de grande porte trazem mais visibilidade para o esporte, valorizam a parceria entre animais de elite e cavaleiros e colaboram para conscientizar sobre a importância do seguro
Os Jogos Olímpicos em Paris terão início em breve, prometendo um espetáculo que encantará o mundo com dezenas de modalidades esportivas. Entre elas, destaca-se o hipismo por sua beleza e sintonia entre ser humano e animal, combinando as habilidades e experiência de cavaleiros com a performance de equinos de elite que são verdadeiros atletas.
Os equinos dedicados ao esporte são preparados muito tempo antes de um evento desse porte. Aqueles que apresentam vocação para o hipismo participam de provas locais e regionais. O animal que reiteradamente se destaca em inúmeras competições pode conquistar a fama internacional e provar que tem performance de excelência, tornando-se capaz de ser parceiro de um cavaleiro que disputa uma medalha olímpica.
Um exemplo disso é a égua Primavera (Chevaux Primavera Império Egípcio), que é considerada a melhor competidora nacional da raça brasileira de hipismo. Em 2023, a bem-sucedida parceria entre a égua Primavera e o cavaleiro brasileiro Stephan Barcha rendeu a medalha de ouro na final da prova individual de hipismo nos Jogos Pan-Americanos.
Em breve, a égua Primavera representará o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris. Atualmente, a égua Primavera tem quase 13 anos, vive na Bélgica e desempenha suas atividades com a proteção do seguro de equinos da FF Seguros, desde 2020.
Manejo especializado e riscos
Os equinos dedicados ao hipismo precisam de muitos cuidados e proteção especial para minimizar os riscos inerentes ao esporte.
A rotina dos cavalos e éguas recrutados para o hipismo varia de acordo com as modalidades do esporte, havendo treinos específicos para saltos, adestramento e concurso completo de equitação (CCE). Esses atletas recebem alimentação balanceada, descansam em baias confortáveis de cantos arredondados que evitam o estresse, são atendidos em sessões de fisioterapia e até de acupuntura. Eles chegam a treinar até seis vezes por semana, com um manejo focado em habilidades de força e resistência para maximizar os resultados no esporte.
Embora o treinamento seja rigoroso, a rotina dos competidores é dosada cuidadosamente para proporcionar bem-estar, respeitando os limites das condições de saúde de cada animal.
Durante as provas de saltos, os animais encaram obstáculos de até 1,60 metros de altura e 1,80 metros de largura, ficando expostos aos riscos de fraturas principalmente quando aterrissam após o salto. O adestramento requer um esforço diferente, que envolve menos riscos de fraturas. Porém, o animal pode se machucar em razão da maior probabilidade de tensão muscular.
A modalidade concurso completo de equitação (CCE), por sua vez, é a competição mais duradoura e exigente, já que os animais enfrentam a prova de adestramento no primeiro dia, cross-country com obstáculos naturais no segundo dia e saltam no terceiro dia. A intensidade da modalidade expõe os animais às condições de cansaço acumulado e eleva os riscos de lesões.
Também é preciso ter cuidado para evitar contratempos durante o transporte dos equinos até os locais de competições. A logística é complexa, visando garantir a segurança, o bem-estar animal e a conformidade legal de documentação dos competidores. Os equinos viajam em avião cargueiro bem equipado, sendo acompanhados por tratadores especializados para monitorar a saúde do animal durante o voo e minimizar os efeitos do estresse durante o transporte.
Proteção dos animais
Apesar do zelo com o manejo, os animais de hipismo podem sofrer lesões e enfrentar imprevistos que levam ao óbito. A morte de um cavalo atleta representa mais do que um prejuízo para o esporte e perda afetiva para o proprietário porque esse tipo de animal representa um ativo de valor milionário. Portanto, é essencial que os proprietários contem com a proteção financeira proporcionada por uma apólice.
O seguro de equinos da FF Seguros oferece cobertura de vida, além de garantir reembolso para emergência clínica veterinária, de até R$ 10 mil, e reembolso cirúrgico de até R$ 30 mil. De acordo com o gerente comercial de agronegócios da FF Seguros, Diego Caputo, há ainda as opções de cobertura extra contra furto do animal, contra perda de função esportiva e cobertura de necrópsia, que custeia o exame em até R$ 1.500.
Foto: (crédito: Unsplash/Daniel Schuh)