Edson Franco, presidente da Fenaprevi, palestra sobre os cenários atuais da previdência privada, em Salvador

‘Momento Conhecer’, promovido pelo CSP-BA, reuniu executivos das seguradoras, corretores, representantes das entidades locais, além da imprensa especializada

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Edson Franco, participou, na última terça-feira (16/07), de um evento sobre os cenários da previdência privada e a sustentabilidade do Setor, promovido pelo Clube de Seguros de Pessoas e Benefícios do Estado da Bahia (CSP Bahia), em Salvador-BA. Na ocasião, o executivo ministrou a palestra “Previdência Privada: A Proteção que o Cidadão Precisa” para os presentes e para a audiência via canal do CSP-BA no Youtube.

Em sua fala inicial, Franco traçou uma linha do tempo da previdência privada no país, destacando a evolução do segmento.

“Ao todo, são mais de 14,1 milhões de planos comercializados no Brasil. Ao mesmo tempo, somente 2,8 milhões são planos coletivos, o que equivale a 4,5% do total de trabalhadores formais. Os números revelam o potencial de crescimento de planos previdenciários, especialmente dos planos coletivos”,

enfatiza.

O setor possui R$ 1,5 trilhão em ativos nesses planos, equivalente a, aproximadamente, 13% do PIB.

Por outro lado, o presidente da Federação alertou que apesar da evolução do mercado e o cenário positivo de crescimento, o país ainda não atingiu todo o seu potencial em termos de adesão aos produtos e serviços ofertados.

“Estamos em 26º lugar no ranking da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2022 quanto a participação das reservas previdenciárias na economia, considerando 71 nacionalidades. É um outro indicador do tamanho da oportunidade e do gap de proteção previdenciária que temos. Apesar disso, hoje a previdência privada aberta financia cerca de 12% da Dívida Bruta do governo geral”

explica Franco.


Na visão do presidente da Fenaprevi, as recentes mudanças regulatórias que atravessam o mercado de previdência privada são analisadas com otimismo e a expectativa é que elas contribuam para o crescimento do setor.

Franco ainda apresentou os dados da pesquisa intitulada “A Percepção dos Brasileiros sobre a Necessidade de Proteção e Planejamento: o Papel dos Seguros e da Previdência”, encomendada pela Federação ao Instituto DataFolha e lançada em 2023 em São Paulo. De acordo com ele, para se atingir o potencial de crescimento da penetração da previdência privada depende de vários fatores como emprego, renda e educação financeira. Outro desafio citado por Franco é o da longevidade, tendo em vista o acelerado envelhecimento da população.

Edson lembrou que a reforma de 2019 aumentou o nível de conscientização da população em se proteger para o futuro.

“Nós temos um modelo de previdência pública insustentável. A reforma concebida foi uma reforma possível, mas paramétrica, ela não foi estrutural”

disse.

CQCS presta homenagem a Edson Franco

Durante o evento, Edson Franco recebeu uma homenagem do fundador do CQCS, Gustavo Doria, que entregou uma placa de agradecimento em razão dos serviços prestados ao mercado de segurador brasileiro.

“O CQCS agradece a Edson Franco por toda transformação quem vem realizando no mercado brasileiro de seguros, na busca de garantir uma sociedade melhor protegida e um Brasil mais sustentável. Sua jornada nos inspira. Gratidão!“

diz a mensagem.

O encontro contou também com a participação de outros representantes do mercado, como o presidente do CSP-BA, Antonio Daniel Mota; o presidente do Sincor/BA, Josimar Antunes; o presidente da Aconseg NNE, Djalma Ferraz, além do diretor-estatutário da Fenaprevi, Oriovaldo Filho, da diretora-executiva, Beatriz Herranz e da gerente da Federação, Hessia Costilla.

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