BMG Seguros defende a possibilidade brasileira de investimentos para ampliar a capacidade internacional de resseguros para obras do novo PAC

Foto: Jorge Sant´Anna, CEO da BMG Seguros

Em evento na Embaixada Brasileira em Londres, no último dia 30 de outubro, Jorge Sant´Anna, CEO da BMG, alertou sobre a necessidade das parcerias internacionais para aumentar a capacidade do mercado brasileiro para suportar a demanda de seguros-garantia para o Novo PAC, programa governamental lançado em 2023 com um orçamento de R$ 1,7 trilhão, que visa impulsionar o desenvolvimento em áreas essenciais do país.

No ultimo dia 30 de outubro, o executivo Jorge Sant´Anna, CEO da BMG Seguros, participou do Brazil – UK Insurance Forum – Cooperation on Climate change, innovation and infrastructure, uma iniciativa da CNseg, em parceria com a Association of British Insurers, realizado na Embaixada do Brasil em Londres.

Na ocasião, Sant´Anna foi um dos speakers do painel “Oportunidades de Investimento em Infraestrutura Brasileira”, a lado de Antonio Patriota, Embaixador do Brasil no Reino Unido, André Oliveira Araújo, Assessor da Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Gabriela Monteiro Avelino, Subsecretária de Fomento e Parcerias do Ministério dos Transportes, e Marcos Falcão, CEO do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil, com mediação de Leonardo Deeke, Presidente do Conselho de Administração da Junto Seguros.

Segundo o executivo, o principal objetivo do encontro foi dar transparência para o mercado internacional sobre o PAC e despertar o interesse dos resseguradores para aumentar o apoio às demandas do programa.

“Reunimos o mercado internacional de resseguros para fazê-lo entender que ele é um componente importante para o crescimento do país e, mediante as exigências da legislação, o seguro garantia se revela como uma opção bastante atraente. Porém hoje, no Brasil, temos poucas seguradoras preparadas para fazer o step-in” – disposição contratual que permite à seguradora ou à parte garantidora (beneficiário) assumir a execução de um contrato garantido, caso o tomador (a parte garantida) não consiga cumprir suas obrigações contratuais do seguro-garantia -, analisa Sant´Anna.

“Pela primeira vez, participamos de um evento onde o Governo endossou que precisamos dessa capacidade. Foi um momento de apresentar o PAC e convencer o ressegurador internacional sobre as possibilidades que oferecemos em relação ao seguro-garantia”, conclui o executivo.

Para Sant´Anna, o cenário atual foi gerado por uma série de adversidades nos últimos anos, como as crises do agronegócio e do setor varejista, assim como as mudanças climáticas que tornaram o resseguro mais caro.

“Porém, acreditamos que o mercado brasileiro pode ampliar sua capacidade internacional de resseguros mediante um esforço coordenado entre o Governo e a iniciativa privada”, finaliza Sant´Anna.

Foto: Jorge Sant´Anna, CEO da BMG Seguros

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