No Brasil, 9 em cada 10 pessoas dizem ter algum conhecimento sobre o conceito de Longevidade, mas apenas 38% declaram saber exatamente o seu significado.
Este cenário é um dos achados da recém-lançada pesquisa pelo Grupo Bradesco Seguros, em parceria com o Instituto de Pesquisa Locomotiva e o especialista em envelhecimento Alexandre Kalache, que avaliou o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) dos brasileiros.
Em uma escala de 0 a 100, que avalia parâmetros desde saúde física e mental a interações sociais e educação financeira, a média da população brasileira é de 64 pontos – ressaltando que há espaço para melhorias em termos de conhecimento e atitudes para uma vida mais longeva.
Apesar de apenas 46% avaliarem o tema como uma prioridade pessoal, 8 em cada 10 pessoas têm interesse em adquirir mais conhecimento sobre longevidade.
Segundo o estudo, a sociedade ainda não atribui aos idosos conceitos como como vida social ativa, com 80% dos respondentes associando-os a conceitos conservadores.
Em contrapartida, 71% declararam que as pessoas mais velhas são fontes de inspiração e 89% concordam que elas têm muito a ensinar aos mais jovens.
De modo geral, as finanças se mostraram o aspecto mais desafiador da longevidade para os brasileiros: somente 4 em cada 10 entrevistados possuem reserva financeira para a aposentadoria. Ainda assim, quase metade (49%) considera que suas atitudes financeiras contribuem para a longevidade.
Ganhando cada vez mais espaço nos debates, a saúde mental também foi um pilar com baixo desempenho. Apesar de 61% das pessoas considerarem que suas ações com a saúde mental contribuem muito para a longevidade, apenas 29% afirmam ter muitas oportunidades para realizar atividades de lazer.
O brasileiro demonstra preocupação com os cuidados com a saúde, comumente associados a longevidade, mas alguns recortes se destacam negativamente: 52% dos brasileiros entre 18 e 29 anos buscam atendimento de saúde apenas quando estão com muito incômodo/problemas graves de saúde; menos de 1/3 da população come 3 ou mais porções de frutas, legumes ou verduras por dia; e, nas classes D e E, 10% não costuma consumir estes alimentos.
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