Segundo levantamento realizado pela Neurotech, mudança de comportamento dos condutores foi observada em todas as faixas etárias analisadas
A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis teve um crescimento de 18,68% em fevereiro, na comparação com mesmo mês de 2023. Já em relação ao mês anterior, janeiro, houve queda de -9,70%, devido à menor quantidade de dias e ao feriado do Carnaval. Considerando o ajuste do indicador pela quantidade de dias úteis de fevereiro, a demanda registrou alta de 5,34%.
Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) que mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Por região do País, todas apresentaram um crescimento significativo na comparação anual: Norte (21,94%), Nordeste (21,63%), Centro-Oeste (20,02%), Sudeste (18,06%) e Sul (17,68%). O comportamento está relacionado ao aquecimento do mercado de automóveis.
Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de emplacamentos de automóveis e comerciais leves cresceu quase 30% em fevereiro, na comparação com o mesmo período de 2023, o que na análise de Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, traz ainda mais otimismo para as seguradoras em relação ao restante do ano.
De acordo com o INDS, todas as faixas etárias analisadas apresentaram crescimento de procura por seguros em relação ao ano passado, o que normalmente é atípico entre os mais jovens. Para se ter uma ideia, enquanto o mês de janeiro apresentou queda de 18,48% entre pessoas de 18 a 25 anos, fevereiro teve crescimento de 1,46%. Já a população com 60 anos ou mais, tradicionalmente mais cautelosa, apresentou uma procura 12,29% maior – em janeiro deste ano, o crescimento foi de 7,24%.
Sobre o INDS
O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.