Segundo INDS, destaque para regiões do Sul do Brasil que cresce 18,10%
A demanda do mercado brasileiro de seguros de automóveis registrou um aumento de 11,81% em novembro de 2023, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já em relação a outubro deste ano, o crescimento foi de 0,71%. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Por região, o Sul foi o grande destaque de alta em relação ao ano passado. O ranking de comparação dos últimos 12 meses ficou assim: Sul (18,10%); Centro-oeste (14,56%); Nordeste (12,26%); Sudeste (8,62%); Norte (8,41%). Já na relação outubro com setembro de 2023, temos: Sul (5,98%), Norte (5,45%); Centro-oeste (3,51%); Nordeste (0,85%); Sudeste (-1,56%).
Entre os estados acompanhados individualmente, apenas o Rio de Janeiro não apresentou mudanças na comparação ano a ano. Os demais registraram altas consideráveis: Paraná (22,03%), Minas Gerais (13,89%), Rio Grande do Sul (13,33%) e São Paulo (7,91%).
Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech, chama a atenção para o recorte sobre a idade dos consumidores, que mais uma vez mostrou a tendência de crescimento entre os mais velhos. “O interesse maior entre o público de 60 anos ou mais ficou evidente no mês anterior, quando a alta foi de 21,83% em relação a 2022. Agora, com mais um salto de 18,37%, podemos considerar a consolidação desse cenário”, afirma.
Por outro lado, os mais jovens, com idades entre 18 a 25 anos, ainda formam o grupo que menos procura, apresentando mais uma retração, desta vez de 9,21%. Outras faixas registraram crescimentos: de 25 a 39 anos (7,21%) e 40 a 59 anos (13,14%)
Sobre o INDS
O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.