Por Rogério Gonçalves (Instagram: @rogergoncalves.coach) – Você já teve aquele sentimento de que não é digno do cargo de gestão que passou a exercer ou mesmo que todos vão achar que você não é merecedor do seu sucesso? Se você já se encontrou assim com essa sensação de incerteza permanente, você certamente já vivenciou a síndrome de impostor.
Você não está isolado(a) – pesquisas recomendam que 70% das pessoas vivenciaram a síndrome de impostor em alguma época de sua vida profissional. Na maior parte dos casos, a síndrome do impostor acontece de um elevado senso de incertezas sobre sua capacidade para exercer a função. Em lugar de imputar suas conquistas às suas capacidades, pode ser que você desvalorize suas conquistas e responsabilize à sorte.
Como aparece a síndrome do impostor?
Um motivo muito relevante para a não evolução da síndrome do impostor é a relação entre pais e filhos e como as crianças são capacitadas para trabalharem as suas conquistas e frustrações. Logo, o passo preliminar dessa estruturação da síndrome do impostor vem de pais e mães que não se encarregaram muito bem do amor-próprio dos filhos e que esses filhos não identificam o seu respectivo trabalho e está muito relacionado à competência e capacidade.
Além do mais, o profissional ainda sinaliza que as comparações com outros profissionais que demonstram ser mais vitoriosos, assim como as cobranças intensas, são fundamentais para que a adversidade se torne concreta e atrapalhe a vida do profissional em muitos pontos de vista, até mesmo, não se limitando só a vida profissional.
Ter hesitação e incertezas relacionadas à diferentes campos da vida, é algo normal ao longo das etapas da vida de uma pessoa. Mas, quando a sensação de ser uma mentira, de não ser digno(a) de reconhecimentos e se sentir continuamente inferior a tudo e todos acarreta prejuízos consideráveis à qualidade de vida e crescimento de qualquer ser humano.
Geralmente, esses são os primeiros sinais de um aspecto psicológico, apelidado de Síndrome do Impostor. Na Síndrome do Impostor, a distinção é que a pessoa age tanto sob a limitação dessa concepção, que ela não tem capacidades de consentimento e entendimento, em adição, apresenta uma deficiência muito grande de compreensão social e autoconhecimento.
A pessoa adentra em um regime de absorção das reflexões e sensações e não é capaz de distinguir o que é ela e o que são as suas opiniões limitantes. Ainda que a situação tenha a possibilidade de atingir qualquer indivíduo, alguns grupos sociais inclinam-se a desenvolver mais indicadores da síndrome, como os públicos feminino ou afrodescendente na maior parte dos casos, que há anos enfrentam com contrastes no mercado de trabalho oriundos do chauvinismo, androcentrismo, racismo e desigualdade social.
Principais sinais da síndrome do impostor
Autocensura intensa
É apropriado que as pessoas façam um balanço crítico sobre seus comportamentos. Isto posto, quem se encontra com a síndrome do impostor, todavia, isso se transforma em algo totalmente intenso e as análises deixam de ter relação com a veracidade. É como se as pessoas deixassem de ter a habilidade de descobrir as boas lições das pequenas falhas e passassem a se condenar o tempo todo.
Sensação de não pertencimento
Frequentemente, as pessoas que padecem com a síndrome do impostor podem ponderar que não são dignos de estar onde estão. Quando isso acontece, é normal que haja uma sensação de não pertencimento aos grupos que, como resultado, faz com que as pessoas se afastem dos círculos sociais.
Autodesvalorização
Se você tem o hábito falar mal de si mesmo(a) com muita regularidade, fique alerta: isso também é um indício relevante. De outra maneira, pessoas com a síndrome têm a tendência de apreciar menos as suas características e seus atributos, transformando-se em pessoas angustiadas e nocivas consigo mesmas.
Protelação
Outro sinal existente na vida de quem padece com esse problema é a protelação. Assim sendo, todavia, ela é originada a partir de uma hesitação das pessoas sobre os trabalhos a serem realizados. É necessário ter evidência sobre o início da protelação para saber se ela está relacionada à síndrome do impostor.
Autodestruição
Pessoas que coexistem com a síndrome, inclusive, podem apresentar aspectos de autodestruição. Isto é: elas geram meios para evitar certas situações em que não se encontram convictas para realizar um bom papel. Por esse motivo, costumam deixar boas chances de crescimento e acabam se lamentando muito frequentemente.
Mal-agradecido(a)
Por não admitirem que são boas em algo, as pessoas nessa situação acabam apresentando muitos problemas para concordar que os outros descubram boas qualidades nelas. Deste modo, acabam resistindo a enaltecimentos e debatendo com as pessoas o tempo todo. Fica mais complicado, por conseguinte, estimar qualquer tipo de reconhecimento obtido.
Correlação
Por último, alcançamos o sinal fundamental da síndrome do impostor: a correlação. Agora, é mais ou menos norma que as pessoas só consigam achar boas qualidades nos outros e em nenhum momento em si próprios. Assim, com certeza, as coloca numa maratona interminável com destino a um modelo de excelência que não coincide com a situação de ninguém. Dado que uma observação seja feita para que esses indivíduos comecem a comparar pontos de sua vida com os de outros.
Mas como trabalhar isso?
A primeira iniciativa é conseguir admitir e acomodar suas imperfeições, no fim das contas, ninguém é impecável. A seguir, dialogue com seus colegas, amigos e chefes. E é óbvio, procure suporte psicológico e profissional, já que você precisará modificar a sua mentalidade.
A pessoa também pode:
• Dialogar amplamente sobre esse sentimento com alguém que ela acredita;
• Tentar compreender o que provoca tanta hesitação;
• Registrar os progressos, valorizações e frutos, e rever este “registro” durante o tempo que se considerar incapacitado(a);
• Solicitar auxílio e evitar decidir tudo sozinho(a);
• Ser verdadeiro(a) consigo mesmo(a).
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