Fabricantes monitoram em tempo real condições em que máquinas são transportadas para garantir funcionamento adequado e não comprometer operações de petróleo
O Brasil tem uma previsão de investimentos de R$ 514 bilhões no setor de óleo e gás, entre 2024 e 2028, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Esse cenário está movimentando o mercado de equipamentos para campos de exploração e usinas de refino, entre outros polos industriais. Com isso, aumenta também a complexidade logística no transporte dessas máquinas, uma vez que danos podem comprometer a produção.
Segundo um estudo global realizado pela ABB, cada hora parada no setor de óleo e gás representa uma perda de aproximadamente US$ 144 mil (“O Valor da Confiabilidade”, página 9). Este é o segmento com terceiro maior impacto financeiro em caso de inatividade não programada, quando provocada por falhas de equipamentos.
Para evitar essas intercorrências, fabricantes de máquinas voltadas para o setor de petróleo estão fazendo o monitoramento do transporte dessas cargas, que apesar do grande porte contêm componentes sensíveis.
O monitoramento do transporte destas máquinas e outros componentes pode ser feito por meio de sensores que informam em tempo real caso a carga receba vibrações acima dos níveis permitidos pelos fabricantes.
Segundo ele, os sensores também identificam movimentos perigosos, como excesso de vibrações ou manuseio inadequado.
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