85% dos prejuízos se concentraram nas segundas e quartas-feiras no Estado.
O mesmo dado a nível nacional indica que as segundas-feiras somaram um quarto do valor dos prejuízos, ligeiramente à frente das quartas-feiras, que corresponderam a 21,8% do total. Os roubos nas madrugadas obtiveram crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, somando 32,2% contra 21,7% dos prejuízos. As tardes, que em 2023 representaram 16,9% dos problemas, saltaram para 29,1% do total sinistrado neste ano.
Cargas fracionadas e gêneros alimentícios são os mais roubados
Assim como no Rio de Janeiro, em São Paulo, as cargas fracionadas foram novamente as mais afetadas, com 52,1% do prejuízo total, à frente de alimentos (27,2%) e eletrônicos (5,6%).
Já em Minas, os fracionados se mantiveram na liderança (77,5% no 3T24 e 53,5% no 3T23), o que chamou a atenção neste ano foram as consequências com roubos a defensivos agrícolas (19,4%), lugar ocupado em 2023 pelos gêneros alimentícios.
A nível nacional, as cargas fracionadas continuam sendo o principal alvo das quadrilhas de roubo. No 3T24, representaram 56,3% dos sinistros e, no mesmo período de 2023, 53,1%. O gênero alimentício vem logo seguida, com 22,3% do prejuízo apurado no período.
Trechos urbanos foram os mais vulneráveis, com 40% do valor total
Em São Paulo, os trechos urbanos não foram os recordistas desta vez. A SP-330 foi a mais sensível, somando 40,4% dos prejuízos registrados no Estado no terceiro trimestre de 2024. Em 2023, os trechos urbanos representaram 16% do prejuízo e, entre as rodovias, a sinistralidade foi maior na SP-348 (8,5%), ligeiramente à frente da SP-234 e da BR-116.
Em Minas Gerais, a rodovia BR-281 registrou mais da metade dos sinistros (52,1%). Em 2023, as líderes em sinistralidade foram a BR-381 (38,5%) e a BR-393 (18,2%). Os trechos urbanos representaram apenas 2,6% dos prejuízos no terceiro trimestre de 2023 no Estado.
Na comparação nacional, no terceiro trimestre de 2024, as áreas urbanas foram as mais vulneráveis com 40% do valor sinistrado. Líder na soma de prejuízos por roubo de cargas durante o terceiro trimestre de 2024, a SP-330 correspondeu a 14,8% do valor em sinistros, seguida pela BR-116 (12,9%) e BR-101 (5,6%).
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