Alguns dos mais importantes museus brasileiros passaram a contar com sprinklers em seus sistemas de segurança para evitar perdas patrimoniais e culturais
As grandes tragédias no Museu Nacional (RJ) e no Museu da Língua Portuguesa (SP) parecem terem servido de lição para que novas tragédias acometam outras instituições culturais. Nem mesmo o princípio de incêndio no antigo Museu da Casa Brasileira, que foi rapidamente controlado no ambiente externo, deve mudar esse panorama. Pelo menos essa é a análise de Marcelo Lima, consultor do Instituto Sprinkler Brasil. De acordo com o especialista, esses episódios acabaram sendo divisores de águas na segurança do patrimônio cultural e histórico no país.
Atualmente grandes museus brasileiros, como o Museu do Ipiranga, o Museu da Língua Portuguesa e o novo anexo do MASP, todos localizados em São Paulo, já contam com sprinklers em seus sistemas de proteção e combate a incêndio para prevenir ocorrências. Já o Museu da Imagem e do Som e o Museu Nacional, ambos no Rio de Janeiro, também contarão com sprinklers em suas futuras instalações.
Ainda de acordo com o especialista, são necessárias atualizações na legislação brasileira que contemplem as particularidades das edificações culturais, como os museus, nos requisitos mínimos para a proteção adequada contra incêndio.
Sobre o ISB (Instituto Sprinkler Brasil)
O Instituto Sprinkler Brasil (ISB) é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão difundir o uso de sprinklers – também conhecidos como chuveiros automáticos – nos sistemas de prevenção e combate a incêndios em instalações industriais e comerciais no País. Fundado em 2011, o ISB defende o uso desta tecnologia como a medida mais eficaz de evitar perdas humanas e materiais.
Foto: Marcelo Lima, consultor do Instituto Sprinkler Brasil